REALIDADE DAS JUBAS

Hoje é dia de descrever as experiências que eu, como cacheada, passo desde o dia em que decidi me tornar um leoa novamente. A lista de coisas são enooooormes e por conta disso não poderei colocar tudo por aqui hoje. Tenho certeza que muitas jubinhas (Termo que usarei quando falar de crespos e cacheados) irão se sentir totalmente alheias a essas situações, já que são realidades que TODAS passamos, sem tirar nenhuma. Ah! E você que está em transição já pode se preparar, porque os sintomas chegam mais rápido que imaginam ...

A primeira coisa que quero pôr aqui é Não passamos cinco horas lavando o cabelo e nem penteando. Gente, não é por que o cabelo é cheio que iremos ficar hibernando no banheiro para poder lavá-lo. O máximo que passamos é 40 minutos e é só quando hidratamos, coisa comum para TODOS os tipos de cabelo, Ok?

Não falem a palavra fruta perto da juba, pois elas AMAM. Comem até mais que a dona. Gostam tanto que quando fazemos uma hidratação misturado com algumas frutas elas só faltam falar e agradecer. De nada cabelinho.

Se você olhar um cabelo crespo ou cacheado molhado não os beijem, em nenhuma hipótese, só se você gostar de creme na sua boca. (Até aqueles que tem o cheiro tão delicioso que dar vontade de comer.)

Que jubinha nunca recebeu um apelido? Nunca vi aparecer tanto apelido para mim depois que assumi os cachos. Alguns deles são: Nissin Miojo, Microfone, Isaura, enroladinhos, molinha, juba, pinxaim, ladrão (Porque vivem armados), Leão, entre outros. O que mais me marcou foi coqueirinho, usei até no MSN com uns efeitos tipo [ b] c [ /b] o [ pink] [i] q ... ahahha

E as músicas? Brother, são tantas que quando começam a tocar eu faço a festa, senda algumas delas Nêga do cabelo duro, Olhos coloridos, Debaixo dos caracóis dos seus cabelos, Linda morena, Cabelo enroladinho. E quem nunca cantou “Eu nasci com cabelo enroladinho, cheio de cachinho na cachola. Oh tion.” ?

Aff, esse carro é muito pequeno para o meu coque. Adeus celta, corsa, fusca e etc... A culpa não é minha se meu coque exige que eu ande em carros grandes. Nada apertadinho, o teto tem que ser proporcional ao meu cabelo e pronto.

Quando alguém vem e fala que “não acha esse tipo de cabelo bonito”. Eu me pergunto COMO? É sério! Jubas são tão lindas que chegam a encandear. Mas respeito sua opinião, tá?

Tem algo mais emocionante quando uma juba encontra outra? Não, não tem! Parece um imã. Os cabelos se olham e querem se abraçar, mas os deixamos comportados e o máximo que eles podem fazer é dar um sorriso um para outro. Mas a vontade de fazer a festa com a nova irmã cacheada, é demaissss.

O frizz virou meu amigo. Beijo no ombro.

Saio de casa baixo astral, daí as pessoas começam a olhar para meu cabelo, é instantâneo, a autoestima Beyoncé recai em mim e sinto-me no clip Crazy in Love.

E agora vem a parte final e mais cheias de invenções possíveis, a hora de dormir. Hummmm, Quem é que não quer o cabelo bonito no outro dia e sem cachinhos amassados como a nossa cara quando acordamos? Imagino que muita gente. Então daí vem toda a criatividade. Fronhas de seda, coque abacaxi, lenços, posições para dormir. Ah! São tantas coisas que cada uma se adapta na forma que seu cabelo decidir. Não é? Já que são eles que mandam na gente.

Ketut’s, ufa! Acabei. Tem mais coisa para escrever, muita mesmo, mas talvez faça isso num novo post tá? Espero que tenham gostado e falem aqui no comentário sobre alguma situação que tenham passado. Agradeço também a algumas cacheadas do grupo de Aracaju que me ajudaram nos apelidos. ♥

Cheiro ketut’s.